2006-11-11

TVI -Televisão Vira Idiotice

Depois de algum tempo afastado por motivos profissionais aqui estou eu de novo, desta vez para falar de algumas pérolas da nossa televisão.
Sendo a TVI até à bem pouco tempo uma das minhas estações de televisão preferidas, devido aos filmes e principalmente às séries das quais me tornei fã, cedo comecei a perceber que não existia rei nem roque na exibição dessas mesmas séries.
Passo a explicar, se alguém estivesse a acompanhar uma qualquer série desde o ínicio mais tarde ou mais cedo ia perceber que não sabia a quantas andava dessa mesma série, ou porque a temporada acabava a meio e começava uma nova temporada, ou porque da temporada um passava para a quatro e desta para a três para depois voltar novamente á um.
Confuso? Não, qual confuso.
No fim disto tudo ainda não consegui perceber foi o porquê da minha indignação de, por exemplo, na semana passada terem dado em dois dias seguidos o mesmo episódio da série Charmed, do porquê repetirem episódios atrás de episódios do Dr. House etc. etc.

Mas, e para deixar a televisão de parte por hoje, aconteceu uma cena curiosa também na semana passada.
Todos sabemos penso eu que o filme Mr. Grinch com o actor Jim Carrey é um filme dos chamados natalícios, e como tal propício a ser passado numa qualquer tv no mês que vem e num horário onde as crianças possam ainda estar acordadas para ver.
Só na mente do director de programas da TVI é que passava a ideia luminosa de passar o dito filme á duas semanas a um horário digno de ser visto, começou por volta das 02.45 e terminou já passava das 4 da manhã.
Eis uma das razões para eu ter assinado o Funtastic Life e puder assistir a horas certas, as séries que tanto gosto no AXN e na FOX.

2006-09-03

Freddie Mercury - The Show Must Go On


Freddie Mercury, nome artístico de Farrokh Bulsara, nasceu na localidade de Stone Town, na ilha Zanzibar, à época colónia britânica, hoje pertencente à Tanzânia, na África Oriental.
Líder de uma das maiores bandas de Rock/Pop do mundo, os Queen, no início nos anos 70, Freddy até hoje é simbolo de Front man no palco. Possuía uma energia única onde assumia total controle sobre as gigantescas plateias dos seus shows.
Mercury era bissexual, mas só assumiu publicamente a sua condição ao anunciar que estava com SIDA, um dia antes de morrer, em 24 de Novembro de 1991 em Londres, rodeado de amigos. O seu corpo foi cremado três dias depois. Os Queen, foram a primeira banda a gravar um vídeo-clip, ou seja, um filme feito especialmente para divulgar uma música (Bohemian Rhapsody).
Os amigos próximos dele, mantiveram segredo da sua doença até o fim. Já muito fraco, Freddy Mercury ainda continuou a gravar (Made In Heaven).
Freddy morreu no dia 4 de Novembro de 1991 aos 45 anos de idade. Faria 60 anos no próximo dia 5 de Setembro.
Por ser uma das minhas bandas de culto aqui fica esta recordação:

The Show Must Go On

Empty spaces - what are we living for
Abandoned places - I guess we know the score
On and on, does anybody know what we are looking for...
Another hero, another mindless crime
Behind the curtain, in the pantomime
Hold the line, does anybody want to take it anymore
The show must go on,
The show must go on
Inside my heart is breaking
My make-up may be flaking
But my smile still stays on.
Whatever happens, Ill leave it all to chance
Another heartache, another failed romance
On and on, does anybody know what we are living for?
I guess Im learning, I must be warmer now
Ill soon be turning, round the corner now
Outside the dawn is breaking
But inside in the dark Im aching to be free
The show must go on
The show must go on
Inside my heart is breaking
My make-up may be flaking
But my smile still stays on
My soul is painted like the wings of butterflies
Fairytales of yesterday will grow but never die
I can fly - my friends
The show must go on
The show must go on
Ill face it with a grin
Im never giving in
On - with the show -
Ill top the bill, Ill overkill
I have to find the will to carry on
On with the
On with the show
The show must go on...

Sobreiro - Aldeia saloia de José Franco.

Mais uma viagem, desta vez á Ericeira e passando como nao podia deixar de ser, por um local mítico para muitos, a Aldeia Saloia de José Franco.
Antes de mais, e para quem não saiba, José Franco escolheu o barro como matéria prima para dar vida a um sonho: o de construir uma aldeia saloia, dando a conhecer os usos e costumes das gentes de Mafra, concelho onde o artesão nasceu em 1920.
Hoje, são às centenas as famílias que se deslocam à Aldeia do Sobreiro, entre Mafra e a Ericeira, para apreciar aquela obra de arte popular.


Sete décadas a trabalhar o barro. José Franco não se coibiu de fazer renascer a sua velha sala de aulas, com as pequenas mesas em madeira, o imponente armário da professora, a ardósia; na loja do barbeiro-dentista um freguês submete-se a um corte de barba, na mercearia a Ti Helena serve um copo de vinho… ambientes a convidarem a viagens no tempo.


Com entrada assinalada por um belo moinho de vento, a aldeia (construída durante a década de 60) é, com efeito, um espaço de características únicas. A azenha e o moinho em funcionamento, as aldeias em miniatura, as lojas de artes e ofícios tradicionais, o arranjo das casas e das ruelas fazem com que o visitante se sinta "em casa".


Embora a aldeia necessite de um restauro profundo, vale sempre a pena passar por Mafra, mais concretamente pelo Sobreiro e visitar este espaço diferente.

2006-09-01

As "figurinhas".

Ontem fui dar uma volta por Lisboa e arredores. Como era hora de almoço fui comer a uma das zonas mais movimentadas de Lisboa, na Praça Duque de Saldanha, num dos centros comerciais lá existentes.
Num deles existe uma espécie de restaurante onde se pode encher literalmente o prato com tudo o que houver, e couber no respectivo prato, pagando a mesma quantia quer coma pouco ou muito.
Até aqui nada de novo.
Agora, torna-se degradante ver pessoas aparentando algum status, ou pelo menos fazendo alarde disso, fazerem certas figuras que não cabem na cabeça do mais iluminado.


Imagine-se uma senhora toda aperaltada, toda fashion, aparecer com um prato onde nem devia de caber uma azeitona, eu vendo aquilo ainda comentei:" fogo e digo eu que como muito...", mas, e nestas histórias há sempre um mas, imaginem a senhora depois de passar a vida a cuspir para o chao, levantar-se ir pedir numa loja ao lado uma embalagem de transporte de comida, e, com a maior rapidez, sentar-se e despejar o resto q estava no prato para dentro da caixa, e guardar num saco de plástico que já vinha dentro da mala muito fashion.
Não fora o ar muito fashion, muito "tia" da senhora, não fora o puxar do seu maço de tabaco Davidoff no fim e acender um cigarro no sítio reservado aos não fumadores e talvez tudo isto tivesse passado despercebido.

2006-08-31

‘Blog do Dia 2006”

Comemora-se hoje o dia do blog, e seguindo a sugestão do Blogday deixo aqui o nome de 5 blogues que costumo "cuscar" de vez em quando:

O Abrupto - Blog de um político importante da nossa praça.

O Gato Fedorento - Blog da nova geração de comediantes portugueses.

Blog dos Marretas - Um blog excêntrico e cómico.

O Meu Pipi - Blog bem "picante".

Claques Portugal - Blog dedicado ao desporto em geral e às claques em particular.

2006-08-30

Gerês – Um paraíso no Alto Minho

Pela 3ª vez, e aproveitando umas curtas férias, desloquei-me ao Gerês, mais concretamente à Vila do Gerês.
Nas duas vezes anteriores tinha ficado no Parque de Campismo de Cerdeira, desta vez preferi conhecer outra zona e fiquei no Parque de Campismo do Vidoeiro, que se situa no lugar do Vidoeiro, na Vila do Gerês. Rodeado de uma paisagem de excelência e encerrando um conjunto de valores naturais, este parque de campismo de montanha, com uma densa arborização, proporciona um contacto privilegiado com a natureza. Existem no interior do parque de campismo lagoas naturais, verdadeiramente espectaculares onde é possível tomar banho, cascatas, toda uma envolvência com a natureza que quase nos faz ter vontade de não sairmos de lá.

De um momento para o outro podemos dar de caras com um lagarto a apanhar banhos de sol, ou um simples ratito em busca de alguma migalha deixada por algum campista junto á máquina de comida e bebidas.

Mas nem só de parque se viveu esta semana de férias.
Nada como levantar por volta das 9 da manhã ao som da buzina do padeiro, pôr a cabeça de fora da tenda e encher os pulmões de ar puro, ir até aos balneários fazer a higiene pessoal e esperar pelo táxi para nos levar até à vila.

A Vila do Gerês pertence à freguesia de Vilar da Veiga e faz parte do concelho de Terras do Bouro, localidade de onde dista 20 km. Trata-se de uma localidade principalmente voltada para o turismo. No verão, é possível fazer compras num mercado de rua que se ergue na rua principal, perto do edifício das Termas.
Encontram-se também quase de 10 em 10 metros bancas com potes de mel, polen, geleia real, sacos de chá, que fazem as delícias dos muitos turistas que enchem as ruas da vila.

As Termas do Gerês são medicinais e recomendadas para o tratamento de reumatismo e de doenças da vesícula e do fígado. Localizam-se à saída da vila e estão instaladas num belo edifício que recentemente sofreu remodelações. As nascentes termais mais importantes são a Fonte Forte, com água a 42 ºC e a Fonte da Bica, com 42,5 ºC.
Junto ao Edifício das Termas, fica o Parque das Termas. Trata-se de um parque muito bonito, com zonas de vegetação espontânea e zonas ajardinadas e, como não podia faltar, o rio que corre pelo centro do parque. Tem um lago onde se pode andar de barco, piscinas, court de ténis, um circuito de manutenção. Só está aberto durante a época estival e é necessário pagar entrada.

O texto já vai longo mas antes de acabar quero aqui deixar um agradecimento muito especial à Pensão Baltazar , não só pelo óptimo jantar que nos serviu mas pelo facto de, quando já desesperava por não ter transporte para o parque, um dos “donos” se ofereceu para nos dar boleia até ao parque de campismo.

2006-08-15

"Viagem Inicial"


Aproveitando as férias lembrei-me de criar algo onde pudesse relatar algumas das viagens que já fiz e que irei fazer por este Portugal ainda tão desconhecido.
Irá servir também para falar do quotidiano, do que se pode encontrar por essa Lisboa que afinal é o sítio onde estou inserido, e como dizia o poeta: "Esta Lisboa que eu amo..."