2006-09-03

Freddie Mercury - The Show Must Go On


Freddie Mercury, nome artístico de Farrokh Bulsara, nasceu na localidade de Stone Town, na ilha Zanzibar, à época colónia britânica, hoje pertencente à Tanzânia, na África Oriental.
Líder de uma das maiores bandas de Rock/Pop do mundo, os Queen, no início nos anos 70, Freddy até hoje é simbolo de Front man no palco. Possuía uma energia única onde assumia total controle sobre as gigantescas plateias dos seus shows.
Mercury era bissexual, mas só assumiu publicamente a sua condição ao anunciar que estava com SIDA, um dia antes de morrer, em 24 de Novembro de 1991 em Londres, rodeado de amigos. O seu corpo foi cremado três dias depois. Os Queen, foram a primeira banda a gravar um vídeo-clip, ou seja, um filme feito especialmente para divulgar uma música (Bohemian Rhapsody).
Os amigos próximos dele, mantiveram segredo da sua doença até o fim. Já muito fraco, Freddy Mercury ainda continuou a gravar (Made In Heaven).
Freddy morreu no dia 4 de Novembro de 1991 aos 45 anos de idade. Faria 60 anos no próximo dia 5 de Setembro.
Por ser uma das minhas bandas de culto aqui fica esta recordação:

The Show Must Go On

Empty spaces - what are we living for
Abandoned places - I guess we know the score
On and on, does anybody know what we are looking for...
Another hero, another mindless crime
Behind the curtain, in the pantomime
Hold the line, does anybody want to take it anymore
The show must go on,
The show must go on
Inside my heart is breaking
My make-up may be flaking
But my smile still stays on.
Whatever happens, Ill leave it all to chance
Another heartache, another failed romance
On and on, does anybody know what we are living for?
I guess Im learning, I must be warmer now
Ill soon be turning, round the corner now
Outside the dawn is breaking
But inside in the dark Im aching to be free
The show must go on
The show must go on
Inside my heart is breaking
My make-up may be flaking
But my smile still stays on
My soul is painted like the wings of butterflies
Fairytales of yesterday will grow but never die
I can fly - my friends
The show must go on
The show must go on
Ill face it with a grin
Im never giving in
On - with the show -
Ill top the bill, Ill overkill
I have to find the will to carry on
On with the
On with the show
The show must go on...

Sobreiro - Aldeia saloia de José Franco.

Mais uma viagem, desta vez á Ericeira e passando como nao podia deixar de ser, por um local mítico para muitos, a Aldeia Saloia de José Franco.
Antes de mais, e para quem não saiba, José Franco escolheu o barro como matéria prima para dar vida a um sonho: o de construir uma aldeia saloia, dando a conhecer os usos e costumes das gentes de Mafra, concelho onde o artesão nasceu em 1920.
Hoje, são às centenas as famílias que se deslocam à Aldeia do Sobreiro, entre Mafra e a Ericeira, para apreciar aquela obra de arte popular.


Sete décadas a trabalhar o barro. José Franco não se coibiu de fazer renascer a sua velha sala de aulas, com as pequenas mesas em madeira, o imponente armário da professora, a ardósia; na loja do barbeiro-dentista um freguês submete-se a um corte de barba, na mercearia a Ti Helena serve um copo de vinho… ambientes a convidarem a viagens no tempo.


Com entrada assinalada por um belo moinho de vento, a aldeia (construída durante a década de 60) é, com efeito, um espaço de características únicas. A azenha e o moinho em funcionamento, as aldeias em miniatura, as lojas de artes e ofícios tradicionais, o arranjo das casas e das ruelas fazem com que o visitante se sinta "em casa".


Embora a aldeia necessite de um restauro profundo, vale sempre a pena passar por Mafra, mais concretamente pelo Sobreiro e visitar este espaço diferente.

2006-09-01

As "figurinhas".

Ontem fui dar uma volta por Lisboa e arredores. Como era hora de almoço fui comer a uma das zonas mais movimentadas de Lisboa, na Praça Duque de Saldanha, num dos centros comerciais lá existentes.
Num deles existe uma espécie de restaurante onde se pode encher literalmente o prato com tudo o que houver, e couber no respectivo prato, pagando a mesma quantia quer coma pouco ou muito.
Até aqui nada de novo.
Agora, torna-se degradante ver pessoas aparentando algum status, ou pelo menos fazendo alarde disso, fazerem certas figuras que não cabem na cabeça do mais iluminado.


Imagine-se uma senhora toda aperaltada, toda fashion, aparecer com um prato onde nem devia de caber uma azeitona, eu vendo aquilo ainda comentei:" fogo e digo eu que como muito...", mas, e nestas histórias há sempre um mas, imaginem a senhora depois de passar a vida a cuspir para o chao, levantar-se ir pedir numa loja ao lado uma embalagem de transporte de comida, e, com a maior rapidez, sentar-se e despejar o resto q estava no prato para dentro da caixa, e guardar num saco de plástico que já vinha dentro da mala muito fashion.
Não fora o ar muito fashion, muito "tia" da senhora, não fora o puxar do seu maço de tabaco Davidoff no fim e acender um cigarro no sítio reservado aos não fumadores e talvez tudo isto tivesse passado despercebido.